Brunei - Mesquitas Deslumbrantes e a Maior Aldeia Flutuante do Mundo
Descubra a tranquilidade e a riqueza cultural do Brunei, o menor país do sudeste asiático. Explore a maior aldeia flutuante do mundo e admire as mesquitas deslumbrantes como a Jame'Asr Hassanil Bolk...
ASIA
Daniel Ribas
8/24/20162 min read


Agora ou nunca...
O Brunei é um país pequeno e um Estado soberano que fica na costa norte da ilha do Bornéu, no Sudeste Asiático. É um pequeno país muçulmano onde os sonhos são realizados com o dinheiro proveniente do petróleo. Isto era tudo o que sabíamos e, obviamente, não era suficiente para pôr o Brunei no nosso itinerário. No entanto, como estávamos ali tão perto, em Kota Kinabalu, resolvemos aproveitar a oportunidade. Foi o “agora ou nunca” que nos levou a visitar este país.
Labuan
Embarcamos no cais Jesselton Point, em Kota Kinabalu, primeiro para Labuan, uma pequena ilha no meio do oceano, onde acabamos por pernoitar no único quarto disponível que encontramos. Mais cedo do que tarde, descobrimos que foi arriscado não termos feito reserva. Estava tudo esgotado, até as lojas estavam apinhadas – vorazes consumidores alinhavam-se junto às caixas registadoras para comprar os produtos isentos de impostos, como tabaco, álcool e chocolates. Estávamos, portanto, numa espécie de Meca onde os fiéis consumidores vêm religiosamente comprar. No dia seguinte, bem cedo, apanhamos outro barco com destino ao Brunei.
Brunei
No mar alto, o céu é uma superfície azul-celeste, o horizonte de água à nossa frente, também parece infinito e azul e é, no meio destes dois mundos, que a nossa embarcação navega. Para além do azul só o raro pontilhado de algodão branco de algumas nuvens e as plataformas petrolíferas que, ao largo, pairam sobre a água. Aparecem e desaparecem como se fossem uma miragem que revela, claramente, de onde vem a riqueza do sultão do Brunei – uma das maiores fortunas do planeta, vem do fundo do mar!
Do porto marítimo para a capital, Bandar Seri Begawan, apanhamos um velho autocarro. Éramos só nós e mais dois turistas, para a nossa surpresa – também portugueses; se bem que nos dias que correm, parece ser mais fácil encontrar portugueses no outro lado do mundo do que no centro de Lisboa! O motorista pachorrento, cobrou a devida quantia pelos bilhetes e, depois, arrancou tentando fechar a porta… esta luta barulhenta durou a viagem toda e terminou com uma vitória folgada a favor da porta. Um dos países mais ricos do mundo tem transportes públicos anacrónicos, achamos estranho! Mas, mais tarde, percebemos porquê: a gasolina é muito barata, o país é pequeno e os habitantes gostam de comprar carros.
Para continuar a ler, por favor, comprar o livro “amor viajante“
🇵🇹: https://www.livrariaatlantico.com/nao-ficcao/amor-viajante















