Cidades Históricas, Pirâmides Antigas e Arquitetura Colonial

Descubra um pais fascinante - o México, onde o mar azul se estica até ao céu para puder banhar cidades históricas. Explore pirâmides antigas, arquitetura colonial e a rica culinária, que é patrimônio imaterial da humanidade.

AMÉRICA

Daniel Ribas

7/23/20172 min read

Tulum

Em Tulum, à saída do albergue, estava o nosso amigo, o Guadalupe e as bicicletas, embora, não fossem as mesmas que nos prometera no dia anterior. – É este o “transporte”? Fiz as aspas aéreas. – Sim, os outros hóspedes escolheram as melhores, “solo quedan éstas”. – Gracias amigo. Arrancamos desvairados com pedaladas chiantes e à velocidade estonteante de uma preguiça. No princípio, circulamos da periferia para o centro, ora em ziguezague evitando alguns buracos, ora a serpentear os cães esdrúxulos que se passeiam em matilha, sem rei nem lei. Não tarda, os bairros vão se mostrando mais enobrecidos, mas não necessariamente mais bonitos e, depois, já na avenida principal, fomos raspando, com os olhos, a superfície à nossa frente, como quem raspa uma raspadinha. Mas, o resultado mostrou que a nossa sorte não estava ali, de maneiras que, não nos demoramos. Partimos, ciclovia afora, na linha que se espreguiça até às praias e quando avistamos o mar já o sol castigador do meio-dia estava por cima de nós! Queríamos visitar as ruínas Maias de Tulum antes das aguardadas multidões. O plano era sólido. Todavia desmoronou quando avistamos o mar – um mar azul que se estende até ao céu. Os dois, encontram-se num horizonte distante e há neles uma diferença que não consigo distinguir! Deitámo-nos na água como se lhe pertencêssemos e o sal carregou-nos – flutuamos sem esforço nenhum. E nisto, o tempo passou sem medida, até ao instante em que nos levantamos. Há luz no interior da água e há fogo na areia incandescente que os nossos pés atrasados e apressados pisam quando demos pela hora!

Entre o mar e o céu

Chegamos às ruínas da cidade portuária Maia com uma fila desencorajadora, mas que não foi capaz de nos demover. Não arredamos pé, e depois, da resultante espera, é chegada a hora: – Señor, dos boletos, por favor. – Bienvenidos. – Gracias, dissemos e avançamos. Caminhamos para a frente, no entanto, foi para trás que andamos; recuamos anos na história. Estruturas de dimensões modestas, mas bem conservadas elevam-se do chão junto à costa e ao longo de uma deslumbrante linha de praias! Com os olhos fitos nas pirâmides e na paisagem envolvente só por sorte não pisamos nenhum dos novos habitantes desta cidade Maia – as enormes e pachorrentas iguanas. Estes repteis não rastejam, caminham, mas também não caminham muito: gostam de colher os raios solares, inamovíveis como troncos caídos de uma árvore. Não consigo imaginar lugar mais bonito para construir uma cidade de pedra.

Para continuar a ler, por favor, comprar o livro “amor viajante“ 

🇵🇹: https://www.livrariaatlantico.com/nao-ficcao/amor-viajante

🇧🇷: https://www.livrariaatlantico.com.br