Riqueza Cultural e Tradições Antigas da História Javanesa
Descubra a riqueza cultural da Indonésia, com suas tradições antigas que variam de ilha para ilha, incluindo templos hindus e mesquitas majestosas. Explore a culinária diversificada, como nasi goreng e rendang, e embarque numa fantastica expedição pela surpreendente história javanesa.
ASIA
Daniel Ribas
8/20/20182 min ler


Yogiakarta
A urbe de Yogiakarta é uma agradável surpresa – é uma manta que assenta sobre várias camadas de história javanesa. Não julgo que seja daquelas cidades prototipo digna para aparecer num postal: é suja, escura, esconsa e labiríntica. No entanto, por debaixo do sarro, assoma uma elegância e grandeza muito particular. No meio das ruas de portas abertas, encontramos uma beleza desconcertante, embora, para sermos honestos, nem sempre foi fácil encontrar ou ver essa beleza. É preciso tempo, abertura e estâmina. Como não temos nenhum dos recursos anteriores, usamos o Grab – uma espécie de Uber, mas que também funciona com moto-táxis – visitamos centros culturais de arte tradicional javanesa, como batique, dança, teatro, música, poesia e espetáculos de marionetas. Fomos ao confuso mercado Malioboro, um núcleo bruto e visceral de vida e comercio onde fiz um workshop de máscaras tradicionais utilizando a técnica do batique javanês (esta arte tem origem aqui, na ilha de Java), e a Ana, aproveitou para comprar um vestido de um cetim adamascado castanho-garrafa, de corte generoso, cobria-se de folhas creme sobre um fundo tijolo. Parecia mesmo feito para ela – lindo! Depois, entramos no Kraton, um complexo de edifícios muralhados que compreende o palácio do sultão; passeamos no bairro Taman Sari, fotografamos a arte de rua e espreitamos o famoso “castelo de água” e, finalmente, vagueamos pelo emaranhado de ruelas que confundem a visão, intoxicam o olfato e surpreendem o palato.
Borobudur e Prambanem
Esta cidade é um organismo vivo – primeiro seduziu-nos e, depois, prendeu-nos com os seus vários tentáculos. Aqui, senti-me um prisioneiro em liberdade e o calor sufocante, a humidade elevada apenas serviram para intensificar esse abraço visceral. De maneira que, foi preciso fazer uma pausa neste ritmo vertiginoso e frenético. Assim, apanhamos um autocarro e fomos ver o nascer-do-sol no maior templo budista do mundo: Borobudur. Um lugar, mágico e majestoso. À tarde, fomos assistir ao por-do-sol no templo Prambanam – considerado um dos templos hindus mais bonitos apesar de ter sido parcialmente destruído devido ao fanatismo religioso. No dia seguinte, foi com nostalgia que dissemos: até sempre!
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