Como surgiu o 100 viagens?

Desde que conheci a Ana, em Angola, unimos os corações no mesmo tiquetaque e, impelidos por uma vontade inconquistável de ver o mundo, viajamos por vários países e continentes. De maneiras que, tornámo-nos quase evangélicos no nosso entusiasmo por novas paragens – quase como se a nossa nova filosofia fosse o movimento.

O que faço:

Quando não estou de sapatilhas e a fingir que dou aulas, além de rabiscar neste blogue, sou também o cozinheiro de serviço na minha cozinha, o jardineiro no meu jardim, o pensador na minha cabeça, o guia turístico das minhas viagens e o namorado preferido da Ana 😉.

Porque escrevo:

Eu não sou um escritor que viaja, sou talvez um viajante que escreve, mas no meu íntimo mais secreto, aquilo que eu gostava de ser era uma espécie de pugilista literário – gostava que as minhas palavras fossem como murros no estômago dos meus leitores, no entanto, não tenho talento nem tão pouco armadura para absorver os contra-ataques dos críticos nas redes sociais.

Porque viajo:

Se passarmos os dias a tirar fotocópias, o dia vai-se fundir com o próximo sem criar memórias e desaparece, sem contar. É por isso que é importante mudar rotinas regularmente e tirar férias em lugares exóticos, onde tudo é novidade e onde nos sentimos crianças. Ter tantas experiencias quantas possíveis que possam servir de âncora para as nossas memórias.